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19 de Abril de 2024
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    Varas Especiais da Infância e da Juventude promovem 'Diálogos Interdisciplinares'

    há 8 anos

    A equipe técnica das Varas Especiais da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo promoveu, na sexta-feira (27), a palestra Diálogos Interdisciplinares III: Saúde Mental e Adolescência, no auditório do Fórum do Brás, que abriga as unidades. O evento teve o apoio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do TJSP, do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial da Infância e da Juventude da Promotoria Pública do Estado e do Centro de Atendimento Multidisciplinar da Região da Infância e da Juventude da Defensoria Pública.

    A abertura ficou a cargo da agente da Defensoria na Regional Infância e Juventude, Daniela Cristina Augusto Campos, que explicou a importância do encontro para aproximar as práticas interdisciplinares às necessidades das crianças e adolescentes. “Esse grupo de profissionais da Justiça se encontra sistematicamente há dois anos, onde discutimos qual é o nosso papel. Convido a todos a refletirem sobre mais esse diálogo.”

    A primeira mesa do dia – com o tema “Fundamentos Teóricos e Históricos das Práticas e Políticas de Saúde Mental” – foi mediada pela colaboradora do Núcleo de Gestão do Centro de Convivência É de Lei, Nathália Oliveira, e trouxe como primeira expositora a coordenadora de Saúde Mental do município de São Paulo, Mirthes Cavalcanti, que abordou a concepção da política de saúde mental com atenção ao adolescente. “É importante que estejamos juntos para construir uma política pública baseada na intersetorialidade. A saúde mental das crianças e adolescentes é um direito básico. Trabalhar juntos na construção de novas medidas, esse é o caminho”. A coordenadora também explicou o funcionamento da rede de atenção psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    O defensor público do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Raul Carvalho Nin Ferreira, falou sobre o uso problemático de drogas, atenção em saúde mental e redução de danos. “É preciso desconstruir alguns mitos que ouvimos por meio da imprensa sobre o usuário de drogas. Um deles é que o uso de entorpecentes leva a um comportamento violento e à criminalidade”, falou. O promotor de Justiça aposentado, Roberto Tardelli, também fez algumas explanações sobre Justiça, direitos humanos e saúde mental.

    A segunda mesa – “Reflexões a partir de Experiências Concretas de Atendimento e Saúde Mental a Adolescentes, em Diferentes Lócus Sócio-Ocupacionais” - foi mediada pela coordenadora da Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, Janaína Lopes Diogo. Ela pontuou algumas experiências no atendimento aos jovens, principalmente em conflito com a lei.

    A assistente social do NAT/CAÓ Cível e de Tutela Coletiva do Ministério Público, Bianca Ribeiro de Souza, falou sobre Internação Psiquiátrica Compulsória. Abordou estudo exploratório sobre as internações compulsórias ajuizadas no anexo judiciário do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), assim como dados sobre do perfil dessas pessoas internadas, período de internação e o acontece após a alta hospitalar.

    O psicólogo Marco Magri falou sobre as violações de direitos aos usuários de drogas, financiamento público e comunidades terapêuticas. A psicoterapeuta Cecília Motta, trouxe para o debate a experiência do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) Quixote, que recebe adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas.

    Após os trabalhos, o evento contou com uma apresentação do grupo de dança Breakdance, formado por jovens do Projeto Quixote.

    Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
    imprensatj@tjsp.jus.br

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