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25 de Abril de 2024
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    Coordenadoria da Infância do TJSP realiza seminário sobre Racismo

    há 8 anos

    A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça paulista realizou hoje (28), em parceria com a Escola Paulista da Magistratura (EPM), o seminário Infância e Juventude e Racismo, com o advogado, professor e ex-secretário da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado, Hédio Silva Júnior.

    A abertura do evento – realizado no fórum João Mendes Júnior e transmitido para 400 participantes pela modalidade online – ficou a cargo do coordenador da CIJ, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa, que enfatizou a oportunidade de debater tema sensível.

    Citando alguns dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Hédio Silva Júnior explicou que o racismo se alimenta do silêncio, da omissão das pessoas e do Estado. “A punição ao preconceito é importante, mas a repressão atinge o ato quando ele já ocorreu. E esse é um problema que se resolve com educação. A reflexão coletiva é mais enriquecedora do que qualquer ponto de vista individual” disse. Para ele, da mesma forma que construímos o racismo, juntos, podemos destruí-lo.

    Ao final, o expositor agradeceu a oportunidade de palestrar aos profissionais do TJSP. “Sinto-me honrado a cada vez que sou convidado para eventos do Tribunal, com a esperança de que, ao destinarmos uma hora para falar sobre isso, estamos mudando um pouco o Brasil. A mudança é o cotidiano”, concluiu.

    O juiz assessor da vice-presidência, Daniel Issler, falou sobre a necessidade de trabalhar nas crianças a diversidade da convivência. “Que as crianças convivam juntas, independente de serem brancas, negras, judiais, católicas ou japonesas. Conviver junto e participar para que percebam que a cor da pele e aspectos sociais não podem ser vistos de forma preconcebida. É fundamental para descontruir estereótipos.”

    O cônsul-geral da República de Angola em São Paulo, advogado e professor, Joaquim Augusto Belo Barroso Mangueira, também teceu algumas considerações. “Em Angola também temos tratado a questão da Infância e Juventude com prioridade. É interessante ouvir a experiência de vocês aqui no Brasil sobre racismo. O que ocorre mais em Angola são problemas relacionados à distribuição de renda, o que gera situações de distanciamento um do outro. Mas o Estado está a combater, promulgando leis, de forma que haja um equilíbrio.”

    O presidente da mesa e integrante consultor da CIJ, desembargador Antonio Carlos Malheiros, agradeceu a presença de todos, e abriu espaço para as perguntas dos participantes. A mesa dos trabalhos também foi composta pelo desembargador José Helton Nogueira Diefenthäler Júnior e pelos juízes Paulo Roberto Fadigas César (integrante da CIJ e diretor do Fórum Regional da Penha) e Fabio Coimbra Junqueira (assessor da corregedoria-geral da Justiça). A juíza substituta em 2º grau, Dora Aparecida Martins, também prestigiou o evento.

    Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
    imprensatj@tjsp.jus.br

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