Santa Rita do Passa Quatro promove curso de orientação educacional a familiares de adolescentes infratores

A Vara da Infância e Juventude de Santa Rita do Passa Quatro, em parceria com a Polícia Militar, Conselho Tutelar e a Prefeitura, iniciou, na última quarta-feira (24), a segunda edição do “Curso de Orientação Educacional para pais ou responsáveis de adolescentes envolvidos na prática de atos infracionais da Comarca de Santa Rita do Passa Quatro”. Os encontros acontecem todas as quartas-feiras, às 20 horas, no salão do júri do fórum. O curso segue até 26/10.
Neste ano, o programa contemplará oito palestras – com duração de aproximadamente uma hora cada – nas quais serão abordados temas relevantes para os familiares dos adolescentes, tais como orientação jurídica sobre o procedimento de apuração de ato infracional, liberdade assistida e internação na Fundação Casa; responsabilidade dos pais na redução da violência e criminalidade; prevenção, identificação e combate ao uso de drogas pelos adolescentes; controle de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e prevenção da gravidez; importância da escola e da educação para o futuro dos adolescentes e o papel dos pais no processo de educação dos filhos; violência doméstica e familiar; e direitos humanos das pessoas LGBT. Cada semana a palestra será ministrada por um ou mais profissionais ou grupos de apoio da respectiva área.
O curso é de frequência e participação obrigatórias para os pais e representantes legais dos adolescentes envolvidos com a prática de atos infracionais e de presença aberta e livre para as demais pessoas e profissionais da comunidade. Das 26 famílias que participaram em 2015, somente houve registro de boletim de ocorrência noticiando a prática de suposto ato infracional por um dos adolescentes – 20 famílias foram convocadas para participar neste ano.
Para o juiz titular da Vara da Infância e Juventude, Raphael Augusto Cunha, os resultados alcançados após as palestras do ano passado foram animadores. “O curso visa colaborar com os pais ou responsáveis legais na educação dos adolescentes infratores, para que estes não voltem a praticar crimes e possam ser efetivamente ressocializados. Observamos que não adianta trabalharmos os adolescentes infratores sem orientarmos e apoiarmos as suas famílias.”

Comunicação Social TJSP – AM (texto) / RL (foto)
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