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19 de Abril de 2024
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    Itanhaém tem agora mais um filho do Judiciário

    há 13 anos

    Meus laços de ligação com Itanhaém são vetustos. Na década de 1950 minha família, da longínqua Taquaritinga, neste Estado, nossa terra natal, passava férias de verão em Santos. Costumávamos fazer passeios a Itanhaém, por suas conhecidas belezas naturais e históricas da cidade, fundada em 22 de abril de 1532, pelo navegador português Martin Afonso de Souza. Vínhamos pela Praia Grande, pois naquele tempo ainda não existiam as rodovias Manoel da Nóbrega e Pedro Taques. A preocupação era com a maré alta, cujo horário tinha de ser rigorosamente controlado, pois do contrário, não se passava em frente e nem havia retorno.

    Com essas palavras um emocionado presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo começou o seu agradecimento aos cidadãos itanhaenses que lhe passaram aos mãos em razão dos relevantes e marcantes serviços prestados em prol da cidade o mais importante título concedido às pessoas não naturais da terra mas que se identificam como se itanhaense fossem.

    Segundo o presidente da Câmara, Março Aurélio Gomes dos Santos, até hoje o nome de José Roberto Bedran é lembrado pelos corredores do fórum, não só pela competência e dedicação ao trabalho, mas também por sua simpatia e bom trato com os funcionários.

    A juíza diretora do fórum da Comarca de Itanhaém, Claudia Aparecida de Araujo, optou por falar das características daquele que um dia judicou na comarca e hoje dirige o Judiciário paulista. Homem de fibra e reconhecido por sua simplicidade, José Roberto Bedran, após assumir a Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, além de ter se revelado brilhante administrador da Corte, demonstrou, ainda, que ama a Justiça e não se conforma com o desvirtuamento dos institutos que lhe servem de esteio, nem compactua com a resignação dos que consideram invencíveis as dificuldades e jamais concorda com a rendição dos pessimistas, acalentando o sonho de dar cumprimento ao comando constitucional da razoável duração do processo. A magistrada foi além: orgulhosa está a Pedra que canta, a casa de Anchieta, que tão bem, e com tanta justiça, escolheu seu novo filho adotivo.

    Conhecidos e amigos da época em que atuou em Itanhaém nas pessoas de Jaime Viudes Carrasco, Antenor Poltronieri, Saulo Oliveira Lima e Lido Fausto Muniz também estiveram presentes. Para homenagear o hoje presidente do TJSP fizeram a entrega de um quadro que retrata a visão que Bedran tinha da cidade quando esteve por lá.

    Para o prefeito João Carlos Forssell Neto, Itanhaém não é somente a pedra que canta, é também a pedra que samba. Pois será enredo de escola de samba no próximo carnaval já que a cidade é palco de grandes revelações artísticas, foi sede de capitania e tem reverenciado padre Anchieta com intenção de canonizá-lo.

    Outro integrante da magistratura paulista presente à solenidade que também foi juiz na comarca é o presidente da Associação Paulista de Magistrados Paulo Dimas de Bellis Mascaretti. Para Paulo Dimas, o Tribunal de Justiça de São Paulo sob a batuta do presidente Bedran está dando exemplo para a magistratura do Brasil.

    A singela cerimônia, realizada no salão do júri do fórum de Itanhaém e com uma exposição de quadros do jovem artista Jhonny da Silva Santos, de 17 anos, possibilitou ao presidente Bedran citar nominalmente juízes, promotores, advogados e serventuários que com ele compartilharam a rotina forense das épocas itanhaenses. Literalmente tomado de incontida emoção, conforme cita em seus discurso, Bedran ousou citar o poeta Paulo Bomfim nos versos que pede a Senhora da Conceição

    ...

    a benção de vossas mãos,

    fazei desta biblioteca

    alma e voz de uma cidade

    luz e amor de Itanhaém

    e aqui eu digo

    a benção de vossas mãos,

    fazei da Justiça local

    alma e voz de uma cidade

    luz e amor de Itanhaém

    O plenário do júri ficou tomado pelos convidados. Entre eles, o 1º vice-presidente da Associação Paulista de Magistrados, desembargador Roque Antonio Mesquita de Oliveira; o coordenador da 56ª Circunscrição Judiciária, desembargador Manoel Mattos Faria; o juiz da 1ª Vara do Fórum da Comarca de Cutabão, Frederico dos Santos Messias, representando o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros; o promotor de Justiça Guilherme Silveira de Portella Fernandes, representado o Ministério Público de Itanhaém; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Itanhaém, Djalma Filoso Júnior; o delegado de Polícia da Delegacia de Investigações Gerais de Itanhaém, Jaime Marcelo da Fonte Nogueira; o juiz assessor da presidência do TJSP Hamid Charaf Bdine Júnior; o juiz diretor do fórum Hely Lopes Meirelles e 2º vice-presidente da Apamagis Fernando Figueiredo Bartoletti; o juiz diretor do fórum da Comarca de Cubatão, Sérgio Ludovico Martins; a juíza diretora do fórum da Comarca de Mongaguá, Sheyla Romano dos Santos Moura; o juiz diretor do fórum da Comarca de Peruíbe, Renato Santiago Garcez; a juíza responsável pelo Foro Distrital de Itariri; os juízes Eduardo Hipólito Haddad, Helen Cristina de Melo Alexandre e Jamil Chaim Alves, todos de Itanhaém; o promotor de Justiça Fábio Perez Fernandes; os vereadores Regina Célia de Oliveira e Rogélio Ferreiro Rodrigues Salceda; o comandante do 29º BPM/I tenente coronel PM Geraldo Benedito de Moraes; o diretor do Departamento de Segurança da Apamagis, coronel Augusto Neves; o chefe da APMTJSP, coronel PM Renato Cerqueira Campos; o diretor regional da Fundação Casa, João Carlos do Espírito Santo; o diretor do Centro de Atendimento Socioeducativo da Fundação Casa de Itanhaém, Edi César Fernandes, além de servidores aposentados e da ativa do Poder Judiciário local.

    Comunicação Social TJSP - RS (texto) / DS (fotos)

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